sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Bem-vindos à nossa Terra!

Estamos a arrumar caixotes e a encher a casa de sonhos. Estamos em obras, quase quase prontos para abrir portas. Vamos mudar-nos de malas e com um mundo inteiro de gente. A avó vive connosco há 2 anos e meio. Foi a avó que deu vida ao nome do logotipo. Tantas vezes o escreveu que assim ficou. A avó, bisavó dos miúdos, lê um livro por dia e é daquelas avós que anda de calças de ganga e tênis e brinca no chão.
E há a Luísa. Toma conta da nossa casa há anos. Viu a Alice, agora com quase três anos nascer e quando soube que íamos sair da cidade também quis fazer as malas.
O Bernardo tem 9 anos, a Maria do Mar tem outros tantos. O Monday, tem nome de dia da semana porque foi mesmo numa segunda-feira que nos entrou no jipe, em pleno Alentejo, e nunca mais quis partir. Podia ser um rafeiro alentejano mas é mais qualquer coisa que o faz ser ainda maior.
Juntos vamos pôr-nos ao caminho e a serra de Grândola nunca mais vai ser a mesma.
Acreditamos na educação ambiental. Que é preciso defender o planeta e que tudo o que plantamos vamos receber mais tarde, a dobrar.Acreditamos que a Terra do Sempre é um mundo encantado. Fomos buscar as memórias de histórias que nos fazem sonhar e que nos levam de volta à infância ou histórias que queremos preservar e guardar por isso, em cada quarto vai viver um tema, Alice, Peter Pan, E Viveram Felizes para Sempre, Romeu e Julieta, Mil e uma Noites, e duas cabanas de madeira, em cima de estacas, onde vão morar o Robin Hood e o Tom Sawyer. Estamos a 20 mn do mar, de Melides e do Carvalhal. A uma hora de Lisboa. Debaixo de um céu incrível. Where Life and Stories fall in Love.
 

7 comentários:

  1. estou mortinha por ver as fotos quando tudo estiver pronto....cá por casa somos fãs do alentejo e de turismo de rural...
    boa sorte... tudo de bom...

    Marta Cruz

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  2. Boa sorte primos, que corra tudo pelo melhor :)

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  3. entre o silêncio dos pássaros - ouvindo maroon5 de «phones» e florence and the machine - e as velas soltas do sonho por entre as faldas oxigenadas dos montes killing-manjaros de hemingway (embora sem «fiestas» nem faenas mágicas de «El Cordobez» - assenta a tática bondosa do eterno avô-bisavô Aurélio (hoje, no seu CÉU «PRIVÉ» com Mata-Hari e os golos de Eusébio - o maior dínamo e magnete de sempre - saltitando entre continentes com o futebol da sua paixão, decerto estendido numa otomana onde, de chapéu travesso, estendia as folhas dos grandes jornais em que se embrenhava - 'LÉquipe», «Gazzeta dello Sport» e as revistas «France Football» mais o «Der Kicker». a força hercúlea do apelido ALVES DA COSTA, que ele nunca usou, para assinar, mas as netas e o filho deram continuidade numa epopeia de diferente «odisseia», versus ventos e marés.
    sim, eu, o pai joao, a contemplar a ditosa talentosa bárbara - para mim a «baba», «babinha» e «BABALINA» com o pedro e a minha mãe Corina, as minhas netinhas MARIA DO MAR (se ela canta bem, em INGLÊS, um luxo), a ALICE (loira com os meus olhos azuis) e o sorridente BERNARDO, grumete valente na família fexível onde a tradição se conjuga à experimentação. Eu, ainda, apenas vi as fotos no tablet da BABA, no almpço dos meus anos e fiquei apaixonado.
    Mais um ideal de paz culta, simples e divertida rumo ao lazer e ao prazer seguro entre-campos, entre-montes.
    A minha outra filha, Márcia, entretida com a pequenina JULIET-TE (um duplo «ET») mal sai de casa em nome da «JULIE» que convive bem com a ALICE.
    Assim, Babinha, se cresce e se alimentam os PORTOS SEGUROS, de que esta herdade, no monte, é lapidar e âncora fundada.

    Entusiasmado, o Pai, sem açucar nem gorduras,

    João

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  4. Delikatessen (...) Doucement!

    cada exílio merece o seu quinhão de paraíso. afinal, o que faltou na história das Letras a Luis Vaz de Camões, a Fernão Mendes Pinto (ao invés de Marco Polo, no mar Adrático, perto de Dubrovnic), a António José da Silva (O JUDEU) trucidado em plena Lisboa pelos malsins da Inquisição...em nome de deus. DEUS sem saber.

    Era bom o Papa Francico exercer seus remansos na TERRA DO SEMPRE, reerguendo energias para moralizar os excessos do VATICANO (HOLY SEE STATE).
    E conseguir sorrir entre bandeiras do seu Boca Juniors natal, entre pampas e tantas misericórdias a que se propõe.
    Quem chora em LAMPEDUZA deveria ter poder entrar no sonho de PETER PAN e ocupar as sombras da floresta de SHERWOOD, descansando em retiro construtivo e humanista ao lado da BABA e do PEDRO, sorver ares novos e dançar ao som de canções antigas e novas, desde as galas-gestas dos anos 60 até aos CANTARES LUMINOSOS-NUMINOSOS dos cantes alentejanos , para além da multiplicidade de vozes alentejanas que nos dão tom e sentido, hoje em dia.

    eu sei como é difícil arriscado complicado erigir uma ermida culta neste Portugal de Rosa Mota, Carlos Lopes e Coches recém-estreados. mas a TERRA DO SEMPRE é mais um desafio entre os JETS, EKOS, SHEIKS, CLAVES, DIAMANTES NEGROS e os CHARRUAS do CARTAXO, até ao Vitorino («Leitaria GARRET») ; são imensos e de primeira grandeza nomes de portugueses, desde o popular, a música de pesquisa, o pop até ao rythm an blues, em português e inglês.

    há nos fiz uma VLTA AO ALENTEJO (em ciclismo) e marcou-me muito. Évora, Ponte de Sor, a Baba, eu e a Márcia passámos décadas de férias em TRÓIA.

    assim nasceu o amor. e a mística do DELIKATESSEN (...) DOUCEMENT

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  5. MUDAR PORTUGAL PORQUE O MUNDO DIGITAL JÁ MUDOU

    quando era miúdo, a minha estrita Mãe me impôs visitar o coimbrão portugal dos pequeninos. A minha Mãe Corina cortava-me - enquanto pôde - o cabelo à escovinha - tipo soldado alemão - ou wuersten sem pele. em todo o caso devo-lhe a prenda da QUERMESSE DE PARIS, aos Restauradores - hoje inexistente - UMA BATERIA de plástico, vinda França. Como num bico de cegonha.

    Decerto, nunca a minha Mãe imaginou que moldava assim o meu gostos e a minha própria ESCRITA diferente, inovadora, musical, mas goste-se ou não, minha. A minha BABA um poço de talento sensível que foi desabrochando e explodiu nos Estados Unidos - abc network e mtv latina.
    Na SIC, a BABA foi brilhante e como é marca de família entregou-se de alma e coração.

    Se meu Pai disfarçou uma úlcera no estômago, eu, mais americano-temperamental, tenho mau feitio após transposta a minha patine superficial enquanto a BABA estudou-nos a ambos /AVô e Pai/ para ser auela luzinha de talento mais próxima da escrita dita «mágica»-«simples» do AVÔ AURÉLIO. Eu entrei por «cavalerias» mais metafóricas de tarola, bombo e timbalão, em camisa lilás - a la «WEST SIDE STORY» - perfeita para dos VAMPIROS DO DIABO entrar na primeira linha dos JETS imaginativos.

    Mudar o Mundo? A Baba sempre o sonhou, pessoas e professoras mais velhas tenteram cerceaá-la mas a Bárbara revelou um belo sentido de individualidade - lacre da FAMÍLIA ALVES DA COSTA - mais tarde falarei das inflêbcias recebidas da família de SUA MÃE - ISABEL DA CUNHA ALMEIDA ROCHA : seu Pai ; sua Mãe, D, Maria José Almeida Rocha ; e dela própria, Mãe .

    Enfim, a BABA tem ideiais, vive por eles, bate-se por eles. Tal como Meu Pai E Eu próprio. Nas Redações, o Espírito Solidário e Combativo (LIVRE) da BÁRBARA deu-lhe Prémios de Coragem Solidária, masela terá percebido que o JORNALISMO É UMA INDÚSTRIA EM MUTAÇÃO (com o advento dos computadores) que, na balbúrdia do «excesso de informaçãp», primeiro há que empreender a MUTAÇÂO DO POBRE PORTUGAL DOMÉSTICO num patamar sem amor onde foi Educada como Primeira DEMOISELLE.

    Por ROMANTISMO, a BÀRBARA acredita, ainda, na hipótese de transformar Portugal entre histórias de (ROMEU E JULIETA/PETER PAN/ROBIN HOOD E AS MIL E UMA NOITES. O maravilhoso cristão e o maravilhoso gentio corre na sua alma, a fim de conseguir respirar sem «dead-lines».

    A BABA é heróica e eu tenho muito orgulho nela. Vou ajudá-la o mais que puder. Os SONHOS, sempre os SONHOS (do Avô AURÉLIO...que «chegou viu e venceu! na traversia do seu RUBICÃO ; mais os SONHOS do PAI JOÃO, entre o PALCO dos JETS, José Barata Moira, Carlos Mendes, MARIA JOÃO SANTOS (como «FRANÇOISE HARDY», no ginásio ao vivo do LICEU FRANCÊS), QUIM MACHAZ, gerações de oiro na música do LYCÉE.

    E, agora, A TERRADO SEMPRE.PT.

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  6. Terra do Sempre
    Local mais que adequado a receber alguém que se dedica a cuidar , não de si egoistamente , mas de muitos por anos em seus momentos difíceis .
    Terra do sonhar , não um sonho inútil – mas um Novo Despertar- de luz , cheiros , flores , lugares mágicos e recuperar o vigor de uma sonhadora , que gosto de contar nuvens , imaginar
    Fadas , duendes e tudo que a magia trás , um desejo de vivenciar esse lugar simples e tão complexo no seu esplendor de sonhos mágicos .
    Deixar o corpo descobrir o prazer do sol no rosto , de caminhadas longas e sem tempo , pôr de sol que nunca é cinzento , um abrir de janelas – não somente físicas mas internas –um se entregar sem alarde pois o tempo aqui não corre , desliza entre hortas , crianças na varanda , risadas na cozinha .

    Adriana L.B. de Camargo - Técnica de Enfermagem , Porto Alegre- RS- Brasil

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  7. MISSISSIPPI - TERRA DE TOM SAYER

    hoje vou ser Huck Finn, no Mississippi, estado que conheço bem da versão realista da Literatura Norte-Americana. o «Huck» travesso, das diabruras e atropelos instantes (um pouco na antítese do inglês «harry potter», minúsculo êxito de uma inglesa que deu aulas no PORTO e utilizou as lentes e os efeitos especiais de HOLLYWOOD, para colocar as personagens a voar. nada que se comparasse a ENID BLYTON ou a AGATHE CHRYSTIE ; muito menos à libido assumida de
    «LADY CHATTERLEY's LOVER» de D.H. LAWRENCE, que abalou o IMPÉRIO INGLÊS da época e todas as RAINHAS VITÓRIAS' lifestyle perenes, JYAD ISLÂMICA inclusa.

    ONCE UPON MISSISSIPPI. Num restaurante apinhado. Os norte-americanos apreciam ser entretidos. Até que o «garçon» chegue em cogumelos de «babysitter» e despeje rios gratuitos do que chamam de café com gelo insonoro. Enquanto sorriem, pescam em pleno restaurante, perto de cada mesa situa-se um círculo no chão, uma pequena lagoa com peixes, onda o tempo é passado a pescar.

    quer dizer, ali são todos evadidos da cabina de SAWYER e meliantes como «HUCK» finn, na elícia das histórias vrosímeis de MARK TWAIN. pestes, pestinhas, renegados, rebeldes, passando tempo sem pontapés por debaixo da mesa. podem ir ouvindo JOHNNY CASH, BETH CARTER, SIMON e GARFUNKEL, pensarem na volumetria soberba dos decotes de DOLLY PARTON, empaturrando-se com manteiga de amendoim («peanut butter», de que sinto a falta, assim como do tornados do KANSAS, todos são CÉLINE DION no «bluegrass» - música country sem instrumentos electrificados - o eco das mantanhas e planaltos por onde passaram búfalos, tribos CHEROKKE em fuga, NAVAJOS, a caminho de Albuquerque ; BILLY THE KID ; ROMEUS em busca de JULIETAS nos combate de pólvora seca, em AMARILLO-1976, no TEXAS- (o Bicentenário dos Estados Unidos) - cantores e hitchikers à boleia para NASHVILLE, fugidos de SALEM ou olhando em vagalume para o «cross-road/fire» conducente a MIAMI, ORLANDO, EPCOTT CENTER, SEA WORLD, DISNEYWORLD.

    «ON THE ROAD» - como no livro «beat» de KEROUAC. E em LAWRENCE, no meu KANSAS, onde nasceu ALLEN GINSBERG («HOWLS»=«UIVOS»= sempre em poesia em memória da coragem do POETA madeirense HELBERTO HELDER, cujo clube do coração - o UNIÃO da MADEIRA acaba de subir ao ESCALÃO DO FUTEBOL principal.

    «huck» finn e tom sawyer revisitados na TERRA DO SEMPRE. entre-miando volições de vida, nas patagens oníricas da Bárbara e do Pedro, que, assim. tentam. criar-«HOWDY» as minhas netas e o BERNARDO.

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